Em março de 2020, o Brasil via surgirem os primeiros casos de infecção pelo novo coronavírus. No final daquele mês, muitos estados entravam em lockdown acompanhando com susto e atraso o que acontecia no resto do mundo. Exatamente um ano depois, em um período que mais parece uma década, o país chega à casa dos 300 mil mortos, uma tragédia sem precedentes diante da postura negacionista do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Os erros podem ser enumerados: vacinas escassas, aposta em um tratamento precoce sem efetividade e inexistência de um plano nacional de combate à pandemia. Em um outro plano, mesmo que com ritmos distintos, países que investiram na ciência começam a sentir os efeitos da vacinação. Com uma política externa que em nada contribuiu para ajudar o quadro, o prognóstico é de que o Brasil siga cada vez mais isolado.