Há uma ruptura explícita dos tênues laços de solidariedade social-coletiva, ainda existentes na sociedade, com a instituição de uma vacinação censitária pelo critério de renda e não de vulnerabilidade
É o Brasil: cujo governo e o seu presidente boicotam, sistematicamente, todas as recomendações da ciência e da OMS para combater o vírus que propaga a Covid-19; minimizando a doença, se opondo ao uso de máscara, estimulando aglomeração, desqualificando o isolamento social e dificultando-o ao não dar condições materiais à maior parte da população para ficar em casa; recomendando remédios "milagrosos" sem amparo na ciência, negando a importância da vacina e fazendo "corpo mole" para a sua aquisição. Consequência: uma tragédia sanitária e a transformação do Brasil em ameaça internacional.