O procurador-chefe do Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo, Thiago Lacerda Nobre, inicia uma faxina que há muito se esperava fosse feita no Porto de Santos e, por consequência, deve se estender aos demais portos do Brasil. Com as prisões do diretor-presidente, José Alex Botelho de Oliva, do diretor de Relações com o Mercado e Comunidade, Cleveland Sampaio Lofrano, e do superintendente jurídico, Gabriel Nogueira Eufrásio, para preservar provas na apuração de fraudes em contratos firmados pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), ficam sob suspeição todos os atos adotados por esses envolvidos. Para remediar o problema dos vazios dos cargos, o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil (MTPA) colocou brasa na fogueira ao indicar para a vaga de Cleveland, em diretoria na qual se deram os problemas, José Alfredo de Albuquerque e Silva, ex-presidente do Conselho de Administração (Consad), órgão que aprova e fiscaliza os atos da diretoria sob suspeita. Por ter ocupado esse cargo, Silva também não seria uma ameaça à integridade e segurança dos arquivos que possuem as provas necessárias?