DOS JORNAIS DE HOJE: A reforma da Previdência continua a ser o principal assunto dos jornais impressos que apresentam algumas análises e informam que a situação do governo para aprovar o projeto não das mais simples. Será necessário negociar. Essa cobertura ajuda a mostrar um pouco como as linhas editorias de cada um dos veículos influencia na construção dos fatos dentro das reportagens. A Folha alerta para mudanças que a reforma propõe e que retiram a Previdência Social da Constituição. Ou seja, direitos garantidos pela Constituição, não terão mais essa segurança. A vida do cidadão/trabalhador torna-se menos estável e mais precária. O Valor Econômico, que busca informações mais exatas, informa que para especialistas, os pobres devem ser os mais prejudicados. O jornal também informa que a PEC da reforma ainda facilita a revogação da PEC da Bengala, o que permitiria a Jair Bolsonaro indicar um número maior de ministros para o STF. O Valor ainda aponta que o governo ainda não tem o número de votos necessários para aprovar a reforma.
O Estadão crava na manchete que "Estados se opõem a reforma para ganhar poder de barganha". É uma manchete que ataca os governos estaduais. Mas o Estadão também publica reportagem sobre a possibilidade de que mudanças futuras na Previdência venham a ser feitas somente por leis complementares, sem a necessidade de PECs. O jornal afirma que a ideia "divide analistas". Ao contrário do Valor, o Estadão informa que a reforma deve afetar mais a "alta renda". Já o Globo que tem se apresentado como o mais panfletário a favor da reforma, manteve a linha noticiando que a reforma ataca privilégios.
Por outro lado, as suspeitas sobre o PSL também são assunto nos jornais. O Globo relata o caso de uma candidata a deputada pelo partido que encomendou 10 milhões de santinho a 48 horas da eleição. O Estadão informa que um ex-assessor disse que repassava 2/3 do seu salário para o Queiroz. A Folha publicou reportagem sobre uma candidata do Bolsonaro que repassou verba pública para a filha, a neta e para a própria loja. Ela ainda declarou que nunca teve a intenção de se eleger, se candidatou para aumentar o tempo de TV de Bolsonaro.