DOS JORNAIS DE HOJE: O destaque do dia é um só, a MP que altera a estrutura do governo foi aprovada na Câmara e o Coaf foi retirado do Ministério da Justiça. Por outro lado, as reportagens informam que a Medida Provisória não terminou de ser votada, o que seria mais uma demonstração de força do centrão. Ou seja, nada muda na difícil relação do governo com o Congresso. Diante da falta de articulação do governo, o Senado já estaria organizando a sua própria agenda, informa o Estadão.
Apesar da relação entre Executivo e Legislativo, os jornais não dão mais tanta ênfase a uma crise política vivida pelo governo, o que pode ser interpretado como uma diminuição da temperatura. Em resposta aos protestos do dia 15 de maio e diante da dificuldade de articulação dos atos pró-governo com o racha na direita, o Planalto repôs parte da verba do MEC que havia sido contingenciada. A Folha fala em 21%. A Coluna Painel da Folha informou que o PT está avaliando qual postura deve tomar e que o "fora, Bolsonaro" não está sendo considerado como uma opção.
A Folha ainda informa que a agência de mineração autorizou garimpo em áreas protegidas no Pará. O jornal O Globo publica reportagem sobre o aumento do número de famílias que não tem dinheiro para comprar botijão de gás e, por isso, utiliza carvão ou lenha. Já são mais de 45 milhões de pessoas nessa situação. O Valor Econômico informa que há um temor de que o preço do botijão aumente ainda mais em função da possibilidade de equiparação dos preços cobrados para a indústria e no botijão de 12 quilos.
